Mostra reúne 150 fotopinturas produzidas no Nordeste
Tradição quase que extinta, a fotopintura vai perdendo seu terreno para a facilidade da fotografia digital. Muito produzida no Nordeste, guarda em si, quando realizada, a vontade de parentes terem consigo a memória afetiva de entes que haviam morrido. Por exemplo, como conta o curador Eder Chiodetto, pessoas mais pobres, que tinham apenas um retrato 3x4 de si, entregavam essas pequenas fotografias ao fotopintor para que ele os reunisse em uma composição fotográfica e pintada num casal, numa família, etc. Espécie de "magia", diz Chiodetto, a fotopintura sempre foi encarada como um ofício, não como arte.
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