A incursão de Picasso no mundo da cerâmica começou em 1947, quando o mestre já contava com mais de 60 anos e acabara de sair de seu exílio em Paris, após a guerra. Instalado no sul da França, conheceu a fábrica Madoura, na cidade de Vallauris, e lá se identificou com as tradições artísticas da argila, que remontavam aos tempos romanos e eram enraizadas na vida mediterrânea.
Nunca mais Picasso se separaria da produção em cerâmica e, embora ela fosse tida por alguns como uma arte menor, ele a considerava um novo esteio para suas criações e uma abertura para ampliar os limites da pintura e da escultura.
Trabalhou com formas convencionais, como pratos, jarros, azulejos e caçarolas, e com formas criadas especialmente, através de metamorfoses moldadas durante a queima, com a argila ainda maleável. Transformou utensílios em cabeças, pássaros, touros. Fez sulcos nas superfícies, acrescentou relevos, pintou cenas mitológicas. Compôs o que ele dizia ser um verdadeiro trabalho de ficção, enredos vivos.
Nunca mais Picasso se separaria da produção em cerâmica e, embora ela fosse tida por alguns como uma arte menor, ele a considerava um novo esteio para suas criações e uma abertura para ampliar os limites da pintura e da escultura.
Trabalhou com formas convencionais, como pratos, jarros, azulejos e caçarolas, e com formas criadas especialmente, através de metamorfoses moldadas durante a queima, com a argila ainda maleável. Transformou utensílios em cabeças, pássaros, touros. Fez sulcos nas superfícies, acrescentou relevos, pintou cenas mitológicas. Compôs o que ele dizia ser um verdadeiro trabalho de ficção, enredos vivos.
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