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Nesta data, em 1925, o Marechal Rondon inicia combate contra os revolucionários do general Isidoro Dias Lopes em Ponta Grossa.

Havendo sido derrotados na Revolução de 1924, os combatentes se retiraram para as barrancas do Rio Paraná, onde se reuniram com os também combatentes derrotados na Revolução de 1923 no Rio Grande do Sul, quando decidiu-se organizar um movimento de guerrilha, comandado pelo General Isidoro Dias Lopes, reserva moral do Exército e respeitado mesmo por seus adversários.

Acontece que Isidoro já tinha idade avançada e sem condições de enfrentar as vicissitudes de uma guerrilha e, assim, ficou acertado que ele se internaria em um país vizinho e o comando seria entregue ao Coronel da Força Pública de São Paulo, Miguel Costa, de nacionalidade argentina.

Então, Isidoro, usando sua patente legítima de general da reserva, tornou Miguel Costa um general comissionado, entregando-lhe o comando da tropa.

Isidoro comissionou ainda 4 tenentes como coronéis para comandar as 4 colunas que se formaram e comissionou, mais, vários homens em postos subalternos para dar organização militar à guerrilha.

Foi assim que nasceu o movimento guerrilheiro que, afinal, ficou conhecido como Coluna Prestes, que percorreu 10 mil quilômetros pelos sertões brasileiros, em dois anos e meio de luta, solapando os alicerces da Primeira República (1889-1930) e criando condições para a Revolução de 1930, que criou a Segunda República (1930-1945).

A posição do Marechal Rondon era legalista e legítima, ao defender o posicionamento do governo constituído que, entretanto, não tinha mais base de sustentação para subsistir. Cumpriu sua obrigação mas, a essa altura, estava "queimando vela para mau defunto"... (Paulo Victorino)