sábado, 16 de março de 2013

Abre neste sábado, no Rio de Janeiro, a exposição "Polaridades > Coleções MAM


Polaridades – Coleções MAM

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [MAM Rio]
Abertura: 16 de março de 2013, às 16h
Exposição: até 12 de maio de 2013
Curadoria: Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre
Realização: MAM
Mantenedores do MAM: Petrobras, Light e Organização Techint

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro apresenta a partir de 16 de março de 2013 a exposição “Polaridades – Coleções MAM”, que comemora os 65 anos de fundação do Museu, em maio de 1948, à época ainda em sua sede provisória, no edifício do Banco Boa Vista, na Praça Pio X.

Com curadoria de Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre, a mostra terá 27 obras de oito importantes artistas, brasileiros e estrangeiros, pertencentes às coleções MAM Rio e Gilberto Chateaubriand/MAM Rio. São eles: Gerhard Richter (Waltersdorf/Oberlausitz, Alemanha, 1932); Henri Michaux (Namur, Bélgica, 1899 - Paris, França, 1984); Iberê Camargo (Restinga Seca, 1914 - Porto Alegre RS, Brasil, 1994); Ivan Serpa (Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1923 – 1973); Jackson Pollock (Cody/Wyoming, 1912 - Nova Iorque, EUA, 1956); Josef Albers (Bottrop, Alemanha, 1888 - New Haven, EUA, 1976); Lygia Clark (Belo Horizonte MG, 1920 - Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1988) e Willys de Castro (Uberlândia MG, 1926 - São Paulo SP, Brasil, 1988).

 “Fundado em 1948, o MAM cumpre este ano seus 65 anos de atividade. Para assinalar a data selecionam-se obras ‘maiores’ das coleções do museu, que contribuem para entender os sentidos que foram sendo constituídos autonomamente pela arte brasileira, em especial na segunda metade dos anos 1960, e que evidenciam processos de ruptura ou descontinuidade, mas também de síntese, capazes de gerar novas linguagens através da arte”, explicam os curadores Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre.

Na exposição, serão apresentadas obras produzidas entre 1950 e 1974, em diferentes técnicas e suportes. Do artista Gerhard Richter, estarão quatro obras da série “Blau - Gelb - Rot, album Farbfelder”, de 1974, doadas pelo próprio artista ao museu. De Henri Michaux estará o desenho “Sans titre”, de 1964, em nanquim sobre papel, doada pelo artista ao Museu. De Iberê Camargo, duas pinturas em óleo sobre tela: “Carretel azul”, de 1960, e “Objetos em tensão I”, de 1967, pertencentes à coleção Gilberto Chateaubriand/ MAM Rio. Ivan Serpa estará representado pela pintura em óleo sobre tela “Formas nº 16”, de 1952, doada ao Museu pelo artista. De Pollock, estará a pintura “N 16”, de 1950, em óleo sobre aglomerado e doada por Nelson Rockfeller. De Josef Albers, estarão 10 serigrafias da série “Formulation: Articulation”, de 1972, doadas por F.J.Griffin. Lygia Clark, estarão cinco “Obras-moles”, de 1964/1987, doação da artista para o Museu. E de Willys de Castro,  três obras em óleo sobre madeira: “Campos interpostos”, “Objeto ativo” e “Planos interpostos”, ambos de 1959.


HISTÓRICO DA INAUGURAÇÃO:
1948
Em maio é fundado o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sua sede provisória são as dependências do edifício do Banco Boa Vista, localizado na Praça Pio X.

No mesmo ano, Affonso Eduardo Reidy, então diretor do Departamento de Urbanismo da Prefeitura do Distrito Federal, projeta o Plano para Esplanada de Santo Antonio e o Aterro da Glória e Flamengo, espaços onde seis anos depois seria construído a sede definitiva do MAM.

1952 
O MAM é transferido para o mezanino do edifício do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo Capanema, onde permanece até 1957.

Após sugestão do Prefeito do Distrito Federal João Carlos Vital, a diretoria do MAM convida o arquiteto Reidy para conceber o ante-projeto da sede definitiva do museu.

1953
Um terreno de 40.000 metros quadrados no aterro da Praia de Santa Luzia é doado pelo Governo do Distrito Federal. É dado início a sua demarcação para construção do Museu.

Reidy desenvolve o projeto arquitetônico e redigi o texto em que traça as linhas gerais de sua concepção e execução. Carmen Portinho, membro da diretoria do MAM, atua como engenheira responsável e Emílio Baumgart como calculista da obra. Para realizar o projeto de paisagismo é convidado Roberto Burle Marx.

1954
Em 22 de setembro é assinada pela diretoria do MAM e pelo Prefeito Alim Pedro a escritura com a doação definitiva do terreno. No dia 9 de dezembro o Presidente da República João Café Filho firma a estaca fundamental, formalizando o início da construção. O primeiro prédio a ser construído será o Bloco-Escola

1956
Iniciam-se as obras do Bloco de Exposições.

1958
Em 27 de janeiro o Bloco-Escola é inaugurado com a presença do Presidente da República Juscelino Kubitschek. O prédio torna-se a sede do MAM, recebendo sua parte administrativa, os cursos e as exposições.

A primeira exposição anunciada na nova sede trazia a coleção permanente do museu, além da representação inglesa da IV Bienal de São Paulo, com trabalhos de Ben Nicholson e escultores britânicos.

Serviço: Polaridades – Coleções MAM
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Abertura: 16 de março de 2013, às 16h
Até: 12 de maio de 2013
Curadoria: Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre
Realização: MAM Rio
De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h. A bilheteria fecha 30 minutos antes do término do horário de visitação.
Ingresso: R$12,00
Estudantes maiores de 12 anos: R$6,00
Maiores de 60 anos: R$6,00
Amigos do MAM e crianças até 12 anos: entrada gratuita
Quartas-feiras a partir das 15h: entrada gratuita
Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$12,00
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ 20021-140
Telefone: 21. 3883.5600

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