Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio
Abertura: 7 de agosto de 2013, às 19h
Exposição: 8 de agosto a 13 de setembro de 2013
Entrada Franca
Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta, a partir de 7 de agosto de
2013 para convidados, e do dia seguinte para o público, a exposição panorâmica do
artista Abraham Palatnik, reconhecido internacionalmente
como um dos pioneiros da arte cinética. A mostra ocupará todo o espaço
expositivo da galeria com obras produzidas desde a década de 1950 até hoje,
sendo a maioria delas inédita, pois grande parte das obras antigas nunca foi
mostrada ao público. Os trabalhos históricos não serão vendidos. Haverá, ainda,
quatro trabalhos novos, produzidos especialmente para esta exposição.
“Palatnik afirmou que
era essencialmente um pintor. Coloca-se, portanto, uma das questões mais
pertinentes em sua obra: propor ao espectador que ele está diante de uma
pintura sem anular a ideia da escultura, principalmente nos casos dos “Aparelhos Cinecromáticos” (produzidos
a partir de 1951) e dos “Objetos
Cinéticos” (produzidos a partir de 1964). Sua obra órbita em um limite,
uma linha tênue entre esses dois suportes”, diz o crítico de arte Felipe
Scovino, que escreve o texto que acompanha a exposição.
A mostra terá cerca
de 25 obras recentes e históricas, de diferentes fases da trajetória do
artista. Muitos desses trabalhos são desconhecidos do público, como uma série
de pinturas em vidro da década de 1950. Haverá, ainda, quadros com objetos em
relevo, da década de 1960, e trabalhos feitos com corda, produzidos entre 1980
e 2000. Além disso, também serão apresentados trabalhos emblemáticos do
artista, como “Objetos Cinéticos” e “Progressões”. Aos 85 anos, ainda muito
ativo, Palatnik está produzindo quatro novas obras especialmente para esta exposição.
São trabalhos feitos com ripas de madeira, que medem 1,10m x 1,70m.
No contêiner, que
fica no terceiro andar da galeria, será apresentado um “Cinecromático”, um de seus trabalhos
mais importantes, criado na década de 1950, que projeta cores e formas que se movimentam acionadas por
motores elétricos. “Provavelmente por conta de seus estudos envolvendo
mecânica e física assim como as aulas de arte (todos desenvolvidos na
Palestina) e da qualidade típica de inventor, Palatnik começa a produzir uma
das obras mais importantes da arte cinética: o ‘Aparelho Cinecromático’”,
explica Scovino. “A obra expõe claramente os caminhos que adotaria: mesmo
partindo de uma forma tridimensional, o artista nunca deixou de pensar como um
pintor; o movimento, a dinâmica e o deslocamento tanto do objeto quanto do
espectador são características centrais de sua obra, que mais do que entreter,
nos ‘hipnotiza’ com os desenhos no espaço que são construídos por elas e, em
particular nos ‘Objetos Cinéticos’, o ritmo – quase como uma dança – embalado
pelo ruído da passagem de tempo emitido pelos seus mecanismos interno”.
“É importante
ressaltar que a obra do artista obteve um lugar importante na passagem da
modernidade para a contemporaneidade no país, no âmbito de suas pesquisas
envolvendo pintura, tecnologia, escultura e design. Embora estivesse no seio da
discussão sobre a chegada e, anos mais tarde, a maturidade da abstração
geométrica (inclusive participando do Grupo Frente), Palatnik sempre quis se
manter à margem de qualquer manifesto ou participação mais ‘política’”, afirma
Scovino.
SOBRE O ARTISTA
Abraham Palatnik
nasceu em Natal ,
Rio Grande do
Norte , em
1928, oriundo de uma família de judeus-russos. Muda-se ainda criança para Tel-Aviv,
Israel, onde ingressa na Escola Técnica Montefiori. Entre 1943 e 1947,
dedica-se aos estudos de pintura, desenho, história da arte e estética, no
Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. De volta ao Brasil, em 1950, usando
seus conhecimentos de mecânica e física, desenvolve seus dois primeiros
"aparelhos cinecromáticos", que projetam cores e formas que se
movimentam acionadas por motores elétricos. Um ano mais tarde, cria polêmica ao
participar da I Bienal de São Paulo com esses trabalhos. Por não se enquadrar
em nenhuma das categorias da premiação, terminou por ganhar uma menção honrosa
depois de muita discussão do júri.
Depois disso, realiza trabalhos em papel-cartão e pinturas com cordas utilizando pela primeira vez linhas diagonais e cores mais vibrantes como o laranja.
Serviço: Abraham Palatnik
Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio
Abertura: 7 de agosto de 2013, às 19h
Exposição: 8 de agosto a 13 de setembro de 2013
Entrada Franca
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro
Telefones: 21.2274.3873 e 2540.6446
Horário: 10h às 20h, de segunda a sexta, e das 12h às 18h, aos sábados
Entrada franca
Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux/ Marcos Noronha
21
2286.7926 e 3285.8687
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