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‘Paisagem Finita’, titulo da exposição que será
inaugurada dia 12 de novembro, na Galeria Arte Paulo Capelari, é um
alerta do artista para a transitoriedade humana
Foram muitos anos de silenciosa e paciente dedicação à arte de
pintar, ofício que aprendeu aos 14 anos, na distante e fria Suécia,
terra de seus antepassados. A maturidade deste longo e intimista
processo poderá ser vista a partir do dia 12 de novembro, quando o pintor e médico TOR ONSTEN
inaugura sua primeira exposição individual, às 19h, com coquetel, na
Galeria de Arte Paulo Capelari, em Porto Alegre, sob a curadoria do
artista plástico Paulo Amaral.
Intitulada “Paisagem Finita”, a mostra reúne 14 obras em
acrílico sobre tela, de grandes formatos, com inspiração expressionista.
As imagens, em colorido forte e contrastante, retratam o fascínio do
artista pelas paisagens rurais e urbanas do Rio Grande do Sul, lugares
que ele costuma frequentar, como o Morro Alto, próximo a Osório, os
Campos de Cima da Serra ou mesmo Porto Alegre, ao mesmo tempo em que
revelam sua preocupação com a transitoriedade destes cenários, que a
qualquer momento podem mudar ou desaparecer. Como bem observou o
curador, Paulo Amaral, “...aquilo que hoje se vê, amanhã não mais
estará ali, será encoberto por uma nova ordem rural ou urbana, que não
mais representará o que pode ser percebido agora, o que estamos
habituados a fruir e repartir no presente. Esta tela de urgente
advertência, que dá o
título a esta exposição, trata da confissão do artista sobre a
insensibilidade do movimento que ousamos definir como o “progresso da
cidade”.
“Paisagem Finita” pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h às
18h30min, e aos sábados das 10h às 13h, até o dia 30 de novembro
próximo. Entrada franca.
Sobre Tor Onsten
Filho de suecos, Tor Onsten nasceu em São Paulo, mas aos quatro anos
de idade sua família retornou para a Suécia. Ele lembra que nesta idade
já gostava de desenhar e pintar. Aos 14 anos, decidiu que seria artista,
influenciado pelo pintor sueco Bo Ake Adamssom, seu principal e único
mestre, com que aprendeu pintura a óleo e gravura. Neste período, sua
família decide voltar para o Brasil, fixando-se no Rio Grande Sul. A
permanência foi curta. Por motivos profissionais, seus pais retornaram à
terra natal, porém, Tor decidiu ficar, fascinado que estava pelo clima e
pela geografia local. Ficou em um internato, em São Leopoldo, por cinco
anos. Deste período, guarda preciosas lembranças, como as amizades que
fez e o aprendizado de vários instrumentos: flauta transversa, saxofone e
o trompete, tudo de forma autodidata. Aos 18 anos, ingressou na
faculdade de Medicina, mas jamais
deixou
de pintar. “Experimentei diversas técnicas, até fixar-me na tinta
acrílica e fazer uma opção pelo figurativo”, comenta.
Apaixonado pelo pintor Ticiano, ele confessa que demorou a realizar
sua primeira individual pela dificuldade que tem em se desapegar de suas
criações. O momento, porém, de maturidade, aliado ao incentivo de
amigos, familiares e à uma curadoria profissional, o colocam em posição
de dar este grande passo.
SERVIÇO:
O Quê: Exposição de pinturas de Tor Onsten
Onde: Galeria de Arte Paulo Capelari (Rua Visconde do Rio Branco, 691),
bairro Rio Branco,
Porto Alegre-RS
Quando: De 12 a 30 de novembro de 2013, de segunda a sexta,
das 09h às 18h30min; sábados das 10h às 13h. Coquetel de abertura dia
12, às 19h.
Quanto: Entrada franca.
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