terça-feira, 21 de maio de 2013

São Paulo > A Galeria Paralelo exibe Imaginário Mundo de Vermelho, de 28 de maio a 13 de julho


A Paralelo expõe Imaginário Mundo, do artista plástico, grafiteiro, ilustrador de quadrinhos ou de street art, cenógrafo e escultor Vermelho, curadoria de Amador Griñó, com cerca de 30 trabalhos que reproduzem um mundo de crítica bem humorada, como visto pelos olhos do seu criador.

Em seus trabalhos, o artista busca referências que interligam humor e ironia e sua influência tanto na humanidade como no planeta em si. Como diz Vermelho, “Tento imaginar um ambiente mais escuro e sem eletricidade, como na era do vapor. Penso sempre em algo como o Leste Europeu do séc. XIX, mas com alguns materiais e temáticas atuais que sobreviverão a nós. As influencias do street art e HQ estão sempre presentes.” Como define Amador Griñó, “Vermelho é um demiurgo, um criador de mundos, fantásticos e paralelos. Eles estão entre nós, em nossa cidade, ao dobrar a esquina, em nosso prédio. A beleza está à nossa espreita nos lugares mais ocultos.”

Ao apresentar Imaginário Mundo, o cubo branco da galeria se transforma e um novo cenário: paredes com interferências e texturas, sombras, que remetem aos antigos teatros de bonecos. Nessa atmosfera, o artista cria seu ambiente composto por objetos e telas que falam ao imaginário de cada um, buscando lembranças e criando memórias. Suas obras com forte dose de ironia, embora também com muitos ingredientes de cor, tendem aos tons pastéis... sempre com um toque de vermelho, onde pulsa vida.

Vermelho cria seus trabalhos a partir de itens que estão a sua frente, pois para o artista, a partir de algo já pronto, nasce o novo. Em parceria com a Pérola Negra, recebeu peças de mobiliário e, ao compor com artigos já garimpados em brechós, sebos, antiquários, lojas de decoração, dá início à criação de uma nova obra. A opção é trabalhar com antiguidades ou coisas novas com cara de antigas. Como define Vermelho, “gosto de imaginar por quais mãos passaram e as histórias que carregam esses objetos e de que forma posso renovar esse suporte com uma nova história.”

Nas obras mais recentes pode-se notar sua curiosidade com molduras: molduras antigas, com história, já descartadas por outros, mas que passam a transmitir novas mensagens através dos componentes inesperados e contemporâneos que Vermelho, em suas interferências, acrescenta a elas. O ciclo se fecha quando a nova jornada dos objetos se inicia. O artista imagina qual o novo destino, a nova história, que será escrita pelos seus trabalhos ao deixar a galeria e receber abrigo de seu novo lar. História fazendo história, com toques de vermelho.

“A realidade sempre supera a ficção e Vermelho utiliza seus excelentes dotes para a cenografia e composição, fazendo com que as figuras desçam de suas molduras douradas ou entalhadas, para nos dizer algo, que não sabemos o quê, algo misterioso numa excelente mistura de fantasia e realidade.”
Amador Griñó


SERVIÇO
Exposição                 Vermelho – Imaginário Mundo
Curadoria                  Amador Griñó
Coordenação                       Andrea Rehder e Flávia Marujo
Apoio Cultural          Perola Negra
Abertura                    27 de Maio de 2013, segunda-feira, às 19h
Período                       de 28 de Maio a 13 de Julho de 2013
Local                          Paralelo – www.paralelogaleria.com
Rua Artur de Azevedo, 986, Pinheiros – São Paulo, SP
Tel: (11) 2495-6876
Horário                        segunda a sexta das 10h às 20h, sábado das 11h às 16h
Nº de obras                 30
Técnica                      objetos e pinturas em técnica mista com colagem
Dimensões                 variadas
Preço                          de R$ 4.000,00 a R$ 12.000,00

Ass. Imprensa           - Balady Comunicação – Silvia Balady
Tel.: (11) 3814.3382 – contato@balady.com.br


O artista
Cesar Melo, o Vermelho, transita pelo circuito cultural há oito anos com sua primeira participação em coletiva - 100 latas – na Grafiteria. Artista autodidata iniciou seu percurso com traços de personagens de desenho animado, que o levaram aos Quadrinhos. No momento seguinte, acrescenta o grafite, a pintura e a escultura às suas opções de técnicas de criação. Em 2009, participa da coletiva Inclassíficavel na Galeria Miscelânea em Barcelona e, no ano seguinte, tem mostra individual – Semântica – na Quina Galeria, BH. Um artista contemporâneo, ciente de seu momento, doa parte da valor que recebe pela venda de suas obras à ONGs de proteção animal e preservação ambiental.


A galeria
A galeria Paralelo foi criada há dois anos por Andrea Rehder e Flávia Marujo, com foco na criação contemporânea em suas últimas manifestações.  Tem como objetivo a produção, exibição, promoção e comercialização da obra de seus artistas, destacando tanto a constância artística dos mais renomados quanto a ousadia e frescor dos mais jovens. Está também implicada em construir uma ponte entre o Brasil, Europa e América Latina em busca de troca de experiências na diversidade das expressões plásticas.

Perola Negra

Perola Negra, criada em 1979 por Gerson Caetano, se dedica a arte de lapidar a esculpir móveis clássicos e contemporâneos, nos mais variados estilos, profissionalizando mão-de-obra no segmento, mantendo-se atenta à preservação da arte e da cultura através de peças criadas para expressar conforto e beleza. O resgate de peças de época é um grande diferencial da empresa que os reedita com leveza em novos modelos para que se adéqüem as elevados padrões do público contemporâneo.

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