A Paralelo expõe
Imaginário
Mundo, do artista plástico, grafiteiro, ilustrador de quadrinhos ou de street art, cenógrafo e escultor Vermelho, curadoria de Amador Griñó, com cerca de 30 trabalhos que reproduzem
um mundo de crítica bem humorada, como visto pelos olhos do seu criador.
Em seus trabalhos, o artista busca referências que
interligam humor e ironia e sua influência tanto na humanidade como no planeta
em si. Como diz Vermelho, “Tento
imaginar um ambiente mais escuro e sem eletricidade, como na era do vapor.
Penso sempre em algo como o Leste Europeu do séc. XIX, mas com alguns materiais
e temáticas atuais que sobreviverão a nós. As influencias do street art e HQ estão sempre presentes.”
Como define Amador Griñó, “Vermelho
é um demiurgo, um criador de mundos, fantásticos e paralelos. Eles estão entre
nós, em nossa cidade, ao dobrar a esquina, em nosso prédio. A beleza está à
nossa espreita nos lugares mais ocultos.”
Ao
apresentar Imaginário Mundo, o cubo branco da galeria se transforma e um
novo cenário: paredes com interferências e texturas, sombras, que remetem aos
antigos teatros de bonecos. Nessa atmosfera, o artista cria seu ambiente
composto por objetos e telas que falam ao imaginário de cada um, buscando
lembranças e criando memórias. Suas obras com forte dose de ironia, embora
também com muitos ingredientes de cor, tendem aos tons pastéis... sempre com um
toque de vermelho, onde pulsa vida.
Vermelho
cria
seus trabalhos a partir de itens que estão a sua frente, pois para o artista, a
partir de algo já pronto, nasce o novo. Em parceria com a Pérola Negra, recebeu
peças de mobiliário e, ao compor com artigos já garimpados em brechós, sebos,
antiquários, lojas de decoração, dá início à criação de uma nova obra. A opção
é trabalhar com antiguidades ou coisas novas com cara de antigas. Como define
Vermelho, “gosto de imaginar por quais mãos passaram e as histórias que
carregam esses objetos e de que forma posso renovar esse suporte com uma nova
história.”
Nas obras mais recentes pode-se notar sua curiosidade com
molduras: molduras antigas, com história, já descartadas por outros, mas que
passam a transmitir novas mensagens através dos componentes inesperados e contemporâneos
que Vermelho, em suas interferências,
acrescenta a elas. O ciclo se fecha quando a nova jornada dos objetos se
inicia. O artista imagina qual o novo destino, a nova história, que será
escrita pelos seus trabalhos ao deixar a galeria e receber abrigo de seu novo
lar. História fazendo história, com toques de vermelho.
“A realidade sempre supera a ficção e Vermelho utiliza seus excelentes dotes
para a cenografia e composição, fazendo com que as figuras desçam de suas
molduras douradas ou entalhadas, para nos dizer algo, que não sabemos o quê,
algo misterioso numa excelente mistura de fantasia e realidade.”
Amador Griñó
SERVIÇO
Exposição Vermelho – Imaginário Mundo
Curadoria Amador
Griñó
Coordenação Andrea
Rehder e Flávia Marujo
Apoio Cultural Perola Negra
Abertura 27 de Maio de 2013, segunda-feira,
às 19h
Período de
28 de Maio a 13 de Julho de 2013
Local Paralelo – www.paralelogaleria.com
Rua Artur de Azevedo, 986, Pinheiros –
São Paulo, SP
Tel: (11) 2495-6876
Horário segunda
a sexta das 10h às 20h, sábado das 11h às 16h
Nº de obras 30
Técnica objetos
e pinturas em técnica mista com colagem
Dimensões variadas
Preço de
R$ 4.000,00 a R$ 12.000,00
Ass. Imprensa - Balady Comunicação – Silvia
Balady
Tel.: (11) 3814.3382 – contato@balady.com.br
O artista
Cesar Melo, o
Vermelho, transita pelo circuito cultural há oito anos com sua primeira
participação em coletiva - 100 latas
– na Grafiteria. Artista autodidata iniciou seu percurso com traços de
personagens de desenho animado, que o levaram aos Quadrinhos. No momento
seguinte, acrescenta o grafite, a pintura e a escultura às suas opções de
técnicas de criação. Em 2009, participa da coletiva Inclassíficavel na Galeria Miscelânea em Barcelona e, no ano
seguinte, tem mostra individual – Semântica
– na Quina Galeria, BH. Um artista contemporâneo, ciente de seu momento, doa
parte da valor que recebe pela venda de suas obras à ONGs de proteção animal e
preservação ambiental.
A galeria
A galeria Paralelo foi criada há dois anos por Andrea Rehder e Flávia Marujo, com foco na criação contemporânea em suas últimas
manifestações. Tem como objetivo a produção, exibição, promoção e
comercialização da obra de seus artistas, destacando tanto a constância
artística dos mais renomados quanto a ousadia e frescor dos mais jovens. Está
também implicada em construir uma ponte entre o Brasil, Europa e América Latina
em busca de troca de experiências na diversidade das expressões plásticas.
Perola Negra
Perola Negra, criada em 1979 por Gerson Caetano, se dedica a
arte de lapidar a esculpir móveis clássicos e contemporâneos, nos mais variados
estilos, profissionalizando mão-de-obra no segmento, mantendo-se atenta à
preservação da arte e da cultura através de peças criadas para expressar
conforto e beleza. O resgate de peças de época é um grande diferencial da
empresa que os reedita com leveza em novos modelos para que se adéqüem as
elevados padrões do público contemporâneo.
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