Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [MAM Rio]
Abertura: 13 de julho de 2013, às 16h
Até 8 de setembro de 2013
Curadoria: Luiz Camillo Osorio
Realização: MAM Rio
Mantenedores do MAM: Petrobras, Light e Organização
Techint
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Petrobras, Light e a
Organização Techint apresentam, de 13 de julho a 8 de setembro de 2013, a
exposição “Tempo para Respirar”, da artista plástica carioca Maria Nepomuceno,
que ocupará o Espaço Monumental do Museu.
Em novembro do ano passado, o MAM Rio foi o vencedor do Prêmio Marcantonio
Vilaça/Funarte, para aquisição de obras de arte. O prêmio, no valor total de R$350 mil,
permitiu que a coleção do MAM
Rio adquirisse obras dos artistas Carlos Vergara (1941), Emil Forman
(1954-1983), Cao Guimarães (1965) e Maria Nepomuceno (1976). As obras dos três
primeiros artistas já foram expostas no Museu, de 16 de março a 12 de maio.
Agora, o trabalho de Maria Nepomuceno será apresentado ao público em uma mostra
individual.
A artista apresentará a instalação “Tempo para Respirar”, de 2012, que dá
nome à exposição e foi apresentada pela primeira vez na galeria pública Turner
Contemporary, Margate, em Londres, de 14 de setembro de 2012 a 24 de março de
2013. A obra é feita com contas de colar, palha trançada, cordas, cerâmica,
fibra de vidro, resina, madeira e móveis. No MAM Rio, a artista incorporou
quatro novas obras à instalação. “Faz parte do conceito da obra
o crescimento e transformação constantes como um organismo vivo. As quatro
obras são inéditas e seguem um desdobramento do trabalho, que é a incorporação
de elementos cotidianos como tijolo, escada, cadeira, plantas, etc. Esses
elementos são envolvidos pelos organismos (partes costuradas) e passam a integrar
o corpo da obra”, explica a artista.
“A sua obra combina o fazer da mão e o delírio da imaginação. As linhas feitas com corda entrançada colorida espalham-se pelo espaço, sobem (ou descem) pelas paredes e se misturam com as cadeiras, vasos, bolas, contas e redes. Uma costura infinita e expansiva que sugere uma espécie de escrita feita de fragmentos decaídos de algum paraíso perdido que vão se articulando em um todo sem deixarem de ser fragmentos”, afirma o curador Luiz Camillo Osorio.
A artista constrói uma grande trama, com cordas, palha, contas de colar e
outro materiais, que permeia objetos do cotidiano, como cadeiras, tijolos e
caixas. “A obra é uma paisagem fantástica que remete ao Cosmos, um deserto com
inúmeros vulcões e, ao mesmo tempo, um ambiente onde a natureza é fértil e
espalha suas raízes, criando um grande sistema circulatório que irriga todo o
espaço de energia vital. É uma obra sensorial em que o espectador ouve sons e
interage com seus elementos”, diz Maria Nepomuceno.
“Este trabalho fala de ancestralidade, de origem e de tempo. O tempo da
obra é o tempo de suspensão, um tempo eterno da contemplação dos ciclos, da
infinitude da vida e sempre propondo a integração entre homem, natureza,
passado, presente e infinito”, conta Maria Nepomuceno.
SOBRE A ARTISTA
Maria Nepomuceno nasceu no Rio de Janeiro, em 1976.
Dentre suas principais exposições individuais estão: “Tempo para Respirar”,
na Turner Contemporary, em Londres, e “Pulso”, na Fundação Eva Klabin, no Rio
de Janeiro, ambas em 2012; “The Force”, na Victoria Miro Gallery, em Londres,
em 2011; “Always in a Spiral”, no Magasin 3 Museum, em Stocolmo, na Suécia, em
2010; as mostras na Galeria Karsten Greve, em 2008, em Paris, e em 2009, na
Alemanha; “Drifting”, na Steve turner Contemporary Gallery, em Los Angeles,
EUA; “Temporada de Projetos”, no Paço das Artes”, em São Paulo, em 2008;
“Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea, na FUNARTE, no Rio de Janeiro, em
2007, entre outras.
Dentre as principais exposições coletivas estão: “ARTZUID”, em Amsterdã, na
Holanda, e “Gigante pela própria Natureza”, no Instituto Valenciano de Arte
Moderna, na Espanha, ambas em 2011; “Touched”, na Lehmann Maupin Gallery, em
Nova York, EUA, em 2010; “Conecting Thread”, na Galeria Karsten Greve, em Paris,
França, “Evolution”, na Max Lang Gallery, em Nova York, EUA, e “Blooming,
Florescendo Brasil - Japão”, no Toyota Museum of Contemporary art, em Nagoya,
Japão, ambas em 2008; mostra na Galeria Studio Guenzani, em Milão, na Itália,
“Salão do Paraná”, Museu de arte Contemporânea do Paraná e “A imagem do Som”,
no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2007; “Salão da Bahia, Prêmio
aquisição”, em Salvador, Bahia, em 2006; “Posição 2004”, na Escola de Artes
Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 2004; “Cada um dois”, na Escola
de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 2003; “Rio Trajetórias”,
no Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro, em 2002, entre outras.
Serviço: Maria Nepomuceno – Tempo para Respirar
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Abertura: 13 de julho de
2013, às 16h
Exposição: até 8 de
setembro de 2013
Realização: MAM Rio
De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, domingo e
feriado, das 12h às 19h. A bilheteria fecha 30 minutos antes do término do
horário de visitação.
Ingresso: R$12,00
Estudantes maiores de 12 anos: R$6,00
Maiores de 60 anos: R$6,00
Amigos do MAM e crianças até 12 anos: entrada gratuita
Quartas-feiras a partir das 15h: entrada gratuita
Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$12,00
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ 20021-140
Telefone: 21. 3883.5600
Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos
Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
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