terça-feira, 9 de julho de 2013

No Rio de Janeiro, a exposição de Maria Nepomuvceno "Tempo para Respirar" abre dia 13 de julho e vai até 8 de setembro


Maria Nepomuceno – Tempo para Respirar 

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [MAM Rio]
Abertura: 13 de julho de 2013, às 16h
Até 8 de setembro de 2013
Curadoria: Luiz Camillo Osorio
Realização: MAM Rio
Mantenedores do MAM: Petrobras, Light e Organização Techint




O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Petrobras, Light e a Organização Techint apresentam, de 13 de julho a 8 de setembro de 2013, a exposição “Tempo para Respirar”, da artista plástica carioca Maria Nepomuceno, que ocupará o Espaço Monumental do Museu.

Em novembro do ano passado, o MAM Rio foi o vencedor do Prêmio Marcantonio Vilaça/Funarte, para aquisição de obras de arte. O prêmio, no valor total de R$350 mil, permitiu que a coleção do MAM Rio adquirisse obras dos artistas Carlos Vergara (1941), Emil Forman (1954-1983), Cao Guimarães (1965) e Maria Nepomuceno (1976). As obras dos três primeiros artistas já foram expostas no Museu, de 16 de março a 12 de maio. Agora, o trabalho de Maria Nepomuceno será apresentado ao público em uma mostra individual.

A artista apresentará a instalação “Tempo para Respirar”, de 2012, que dá nome à exposição e foi apresentada pela primeira vez na galeria pública Turner Contemporary, Margate, em Londres, de 14 de setembro de 2012 a 24 de março de 2013. A obra é feita com contas de colar, palha trançada, cordas, cerâmica, fibra de vidro, resina, madeira e móveis. No MAM Rio, a artista incorporou quatro novas obras à instalação. “Faz parte do conceito da obra o crescimento e transformação constantes como um organismo vivo. As quatro obras são inéditas e seguem um desdobramento do trabalho, que é a incorporação de elementos cotidianos como tijolo, escada, cadeira, plantas, etc. Esses elementos são envolvidos pelos organismos (partes costuradas) e passam a integrar o corpo da obra”, explica a artista.

“A sua obra combina o fazer da mão e o delírio da imaginação. As linhas feitas com corda entrançada colorida espalham-se pelo espaço, sobem (ou descem) pelas paredes e se misturam com as cadeiras, vasos, bolas, contas e redes. Uma costura infinita e expansiva que sugere uma espécie de escrita feita de fragmentos decaídos de algum paraíso perdido que vão se articulando em um todo sem deixarem de ser fragmentos”, afirma o curador Luiz Camillo Osorio.

A artista constrói uma grande trama, com cordas, palha, contas de colar e outro materiais, que permeia objetos do cotidiano, como cadeiras, tijolos e caixas. “A obra é uma paisagem fantástica que remete ao Cosmos, um deserto com inúmeros vulcões e, ao mesmo tempo, um ambiente onde a natureza é fértil e espalha suas raízes, criando um grande sistema circulatório que irriga todo o espaço de energia vital. É uma obra sensorial em que o espectador ouve sons e interage com seus elementos”, diz Maria Nepomuceno.

“Este trabalho fala de ancestralidade, de origem e de tempo. O tempo da obra é o tempo de suspensão, um tempo eterno da contemplação dos ciclos, da infinitude da vida e sempre propondo a integração entre homem, natureza, passado, presente e infinito”, conta Maria Nepomuceno.
  

SOBRE A ARTISTA
Maria Nepomuceno nasceu no Rio de Janeiro, em 1976.
Dentre suas principais exposições individuais estão: “Tempo para Respirar”, na Turner Contemporary, em Londres, e “Pulso”, na Fundação Eva Klabin, no Rio de Janeiro, ambas em 2012; “The Force”, na Victoria Miro Gallery, em Londres, em 2011; “Always in a Spiral”, no Magasin 3 Museum, em Stocolmo, na Suécia, em 2010; as mostras na Galeria Karsten Greve, em 2008, em Paris, e em 2009, na Alemanha; “Drifting”, na Steve turner Contemporary Gallery, em Los Angeles, EUA; “Temporada de Projetos”, no Paço das Artes”, em São Paulo, em 2008; “Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea, na FUNARTE, no Rio de Janeiro, em 2007, entre outras.

Dentre as principais exposições coletivas estão: “ARTZUID”, em Amsterdã, na Holanda, e “Gigante pela própria Natureza”, no Instituto Valenciano de Arte Moderna, na Espanha, ambas em 2011; “Touched”, na Lehmann Maupin Gallery, em Nova York, EUA, em 2010; “Conecting Thread”, na Galeria Karsten Greve, em Paris, França, “Evolution”, na Max Lang Gallery, em Nova York, EUA, e “Blooming, Florescendo Brasil - Japão”, no Toyota Museum of Contemporary art, em Nagoya, Japão, ambas em 2008; mostra na Galeria Studio Guenzani, em Milão, na Itália, “Salão do Paraná”, Museu de arte Contemporânea do Paraná e “A imagem do Som”, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2007; “Salão da Bahia, Prêmio aquisição”, em Salvador, Bahia, em 2006; “Posição 2004”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 2004; “Cada um dois”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 2003; “Rio Trajetórias”, no Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro, em 2002, entre outras.

Serviço: Maria Nepomuceno – Tempo para Respirar
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Abertura: 13 de julho de 2013, às 16h
Exposição: até 8 de setembro de 2013
Realização: MAM Rio
De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h. A bilheteria fecha 30 minutos antes do término do horário de visitação.
Ingresso: R$12,00
Estudantes maiores de 12 anos: R$6,00
Maiores de 60 anos: R$6,00
Amigos do MAM e crianças até 12 anos: entrada gratuita
Quartas-feiras a partir das 15h: entrada gratuita
Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$12,00
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ 20021-140
Telefone: 21. 3883.5600
Mais informações: CW&A Comunicação
                               Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
                                21 2286.7926 e 3285.8687
                               claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br / marcos@cwea.com.br

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