Rubens Matuck “desenhista dos mais finos e senhor da mão que revela os mistérios das coisas e seres. Conhecedor de peixes, pássaros, animais e pessoas.”, assim Aldemir Martins apresentou Rubens Matuck no catálogo de uma exposição em 1993. O crítico e curador Jacob Klintowitz afirma “é um artista com relação profunda e respeitosa com a natureza”. Curador da mostra individual do artista no Espaço Cultural CITIBANK em 2009, Klintowitz observa: “O uso de tantos suportes e técnicas diferentes entre si – papel, madeira, tela, desenho, gravura, pintura, escultura, ilustração – o torna contemporâneo. E, no entanto, amparado na tradição, na história universal da arte. E na contemplação da vida. O seu método é simples, pois é feito de observação, pesquisa e estudo. E o seu movimento é de igual simplicidade, pois Rubens Matuck espera que cada assunto amadureça, da mesma maneira que as madeiras de sua escultura, anos e anos à espera que sequem e estejam prontas para a intervenção da mão humana.
Arquiteto de formação, escreve e ilustra uma série de livros infantis, como O Cerrado, O Pantanal, A Amazônia, série de 1987; Tudo É Semente, 1993, com Carlos Matuck; Plantando uma Amizade, 1996; Aldemir Martins, 1999, Leonardo desde Vinci em 2006, com Nilson Moulin. Em 1993, recebe o Prêmio Jabuti pela ilustração do livro infantil O Sapato Furado, de Mario Quintana. Publicou mais de 50 títulos em literatura infanto juvenil e já foi personagem de Ruth Rocha no livro Rubens, o Semeador.
Sobre seu trabalho pessoal, publicou “Brasil que Resiste” com João Paulo Capobianco, “Cadernos de Viagem” e “Mogadom e Euphrates” em dezembro 2010, todos pela Editora terceiro nome.
Escreveu e editou o livro Duas Partes , sua pesquisa sobre a escrita com texto de Oscar d’ Ambrósio em 2008.
Realizou diversas mostras de seu trabalho artístico, tendo destaque as mostras Individuais no SESC Paulista em 1981, na Galeria São Paulo em 1986, no MASP em 1998, na galeria Choque Cultural em 2008.
Nascido em 17 de janeiro de 1952, estudou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo e formando-se em 1977. Já havia se iniciado em artes plásticas estudando com Aldemir Martins e Samson Flexor no fim dos anos sessenta. Nesta época trabalhou com ilustração no Jornal da Tarde ate 1977, quando se dedica inteiramente as artes plásticas , continuando a carreira de ilustrador exclusivamente para livros infantis.
Na Faculdade de Arquitetura estuda aquarela com Renina Katz, e realiza experiências em artes gráficas, fundando com a Rosely Nakagawa, Luise Weiss e Feres Khouri as Edições João Pereira, álbuns de gravura com texto em tipografia manual e com tiragem limitada. Com Evandro Carlos Jardim estuda gravura em metal e com José Antonio Van Acker, escultura em Madeira.
Realiza diversas esculturas em madeira que hoje estão em coleções particulares e edifícios no Brasil. Entre as muitas exposições no Brasil e no exterior, as principais individuais: Galeria São Paulo (1987), Bienal de São Paulo (1987), Desenhos (Washington, DC, 2001), Maria e Miguel, pintura a óleo (Galeria 8 Rosas), Cadernos de Viagem (Galeria Maki, Tóquio, 2009). Das coletivas: Galeria Sesc Paulista (1981), Gravura Brasileira (Itaú Cultural, 2000), Aquarelas (México, 2000), Pliages (Galeria Quadra, Paris, 2001), Amazônia (Bienal de São Paulo, 2007). Foram publicados livros sobre meu trabalho artístico: Brasil que resiste (Editora Terceiro Nome, 1997), Cadernos de viagem (Editora Terceiro Nome, 2000), Maria e Miguel (Edições da Pulga, 2008), Uma escultura (Edições da Pulga, 2008).
Desde 1985 realiza viagens pelo Brasil, quando realiza cadernos de desenhos e aquarelas, sempre acompanhado de consultores científicos (biólogos, antropólogos, arqueólogos, historiadores). Destas viagens nasceu a série sobre os biomas brasileiros, a coleção de 11 títulos “Nossa Terra” na sua 10º edição.
Para o exterior, viajou também para a China, Dinamarca, França, Itália, Portugal, Argentina, EUA, Polônia e Japão, sempre realizando seus cadernos de viagem e participando de exposições.
No Japão realizou dois cadernos no percurso entre Nagoya e Shikoku a convite do pesquisador antropólogo prof. Ryuta Imafuku para expor na galeria Maki em Tokyo em 2009.
A PontoArt – Espaço de Artes e Objetos é um mix de galeria de arte e espaço cultural, apresentando quadros, cerâmicas, móveis e objetos de decoração em geral.
O espaço também concentra peças de design contemporâneo e obras de artistas iniciantes e já consagrados.
Serviço:
Exposição “Rubens Matuck – Pinturas a Óleo”.
Local: Galeria PontoArt
Rua Inácio Pereira da Rocha, 246
Vila Madalena – São Paulo, SP
Fone: 11 2548 1661 begin_of_the_skype_highlighting 11 2548 1661 end_of_the_skype_highlighting
Estacionamento próximo: Rua Fradique Coutinho, 1025,
Vernissage: 06 de outubro – sábado das 15h00 às 20h
Período: de 10 a 27 de outubro
Funcionamento: de 4ª a 6ª das 11h00 às 18h00
Sab. das 12h00 às 17h00
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