Claudia Bakker – Um encontro
entre poetas e pintores
Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio
Abertura: 24 de abril de 2013, às 19h
Exposição: 25 de abril a 1º de junho de 2013
Entrada Franca
Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta, a partir de 24 de abril para
convidados, e do dia seguinte para o público, a exposição “Claudia Bakker – Um encontro entre poetas e pintores”, com
obras inéditas e recentes da artista carioca, feitas especialmente para esta
exposição.
O grande espaço
térreo da galeria abrigará cinco grandes obras da artista, compostas por
vários elementos, como pinturas, fotografias e objetos, como instalações
pictóricas que dialogam umas com as outras. Haverá, ainda, um filme.
Os trabalhos são resultados do processo criativo de Claudia Bakker, que
documenta suas instalações efêmeras, e esses registros passam a servir de ponto
de partida para outros trabalhos. Toda
sua produção, portanto, tem um fio condutor ininterrupto. “Venho ao longo dos anos construindo trabalhos que discutem a relação
entre o efêmero e o permanente, em obras que trazem questões sobre o tempo, a
paisagem e o feminino”, ressalta.
Essas instalações, chamadas pela artista de “composições”, tem de seis a
oito elementos cada uma. Para a artista, que busca um diálogo constante com a
poesia, os nomes de seus trabalhos têm peso, e os que estarão na exposição se
chamam “Pássaro vermelho”, “Bairro Chinês”, “Entre
jardins e florestas” e “Silêncio”. As composições são para ela como
“blocos de sensações poéticas”, uma busca da construção de poemas.
Um elo percorre os quatro trabalhos: em cada um
deles estará uma fotografia de sua instalação "A Via Láctea" – em que despejou sobre uma fonte do Museu do Açude, em 1996, três mil litros de tinta
branca, e algumas bolas de gás, além de um buquê de copos de leite. Sobre essas
fotografias, Claudia Bakker fez, agora, interferências com pintura.
A natureza é outro elemento comum aos trabalhos, um
universo constante para a artista. “Para
mim a natureza é uma motivação poética”, afirma.
Além do branco, a cor vermelha está também sempre
presente na produção da artista. Assim, em “Bairro Chinês”, ela pesquisou o tom preciso que sugerisse a laca
chinesa, buscada na tinta acrílica com brilho. Da mesma cor está a caixa de
madeira que conterá uma pintura – “como uma árvore abstrata” – feita com fios
de bordar. Completam a exposição pinturas de árvores em cor marfim pintadas
sobre fundo negro.
Na obra “Pássaro vermelho”, as telas são recobertas de
tinta acrílica fosca, em tom de vermelho diverso, com sobreposições de tinta da
mesma cor em forma de esfera, resultando em delicado alto relevo. A composição
abrange ainda uma tela com pinturas de pássaros vermelhos em fundo amarelo.
“Entre jardins e florestas” traz sete elementos,
entre eles telas pintadas em verde escuro fosco, em que duas delas recebem
camadas de tinta brilhante, sugerindo umidade.
Na obra “Silêncio”, o livro “Um encontro entre
poetas e pintores”, sobre o trabalho do artista italiano Lucio Fontana
(1899-1968), é atravessado por diversos furos, e é o ponto central da
composição que tem uma algumas telas, um objeto de parede e uma caixa.
FLORESTA
VERMELHA
Com 24 círculos, cobertos de tinta vermelha, a
instalação “Floresta vermelha” estará em uma das paredes do salão principal. O filme “A Via Láctea”, de 16 mm , que registra a
instalação feita em 1996, também estará na exposição.
SOBRE A ARTISTA
Claudia Bakker é uma artista plástica
carioca, e vem participando desde 1994 de exposições coletivas e individuais.
Conhecida por suas grandes instalações com maçãs, com trabalhos que discutem o
efêmero e o permanente, Claudia realiza instalações em grandes escalas como com
as 1.300 maçãs colocadas no Palácio Gustavo Capanema, no Projeto Macunaíma, da Funarte,
em1998; os 3.000 litros
de tinta branca no Museu do Açude, em 1996, e no MAM Rio, na exposição “Novas Aquisições”,
com um armário de 3m x 3m, com 1.050 maçãs, em 2012.
Para citar algumas exposições individuais
mais recentes: “Limites do objeto”, no
Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza, 2013; “O Tempo de Todos Nós”, em 2012, no
Museu Nacional Soares dos Reis e no Espaço T., em Portugal; “A partir da Primavera Nocturna”, em
2008, na Galeria Graça Brandão, em Portugal; e coletivas: “A Primeira do Ano”,
na Anita Schwartz Galeria 2012; “Arquivo em aberto: Sérgio Porto 83-97” no Centro Cultural Sérgio
Porto, 2012; “6B Desenho Contemporâneo Brasileiro”, no Centro Cultural da
Justiça Federal e “Novas aquisições 2010-2012” , no MAM Rio, (chamo silêncio à
linguagem-que-já-não-é-orgão-de-nada)…” no Espaço T/Quase Galeria, Porto,
Portugal, “Jogos de Guerra”, no Centro Cultural da Caixa Econômica, em 2011, “Projeções”, no Winzavod Center of
Contemporary art-Moscow, na Rússia, em 2008; Estados de metáforas, com
Primavera Noturna, Projeto Respiração, Fundação Eva Klabin, 2007.
Claudia Bakker possui obras em coleções
públicas e particulares, como o MAM Rio, MACS/Sorocaba, SP entre outras.
Serviço: Claudia Bakker – Um encontro entre poetas e pintores
Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio
Abertura: 24 de abril de 2013, às 19h.
Exposição: 25 de abril a 1º de junho de 2013
Entrada Franca
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro
Telefones: 21.2274.3873 e 2540.6446
Horário: 10h às 20h, de segunda a sexta, e das 12h às 18h, aos sábados
Entrada franca
Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux/ Marcos Noronha
21 2286.7926 e
3285.8687
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