segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Curitiba-PR > MAC-PR apresenta sua nova mostra de acervo > A Geodésia museológica – a arte como representação cartográfica real ou imaginária

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A Geodésia museológica – a arte como 
representação cartográfica real ou imaginária
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
9 de outubro de 2013 a 2 de março de 2014



Curadoria: José Francisco Alves

A exposição, que será também paralela à Bienal de Curitiba, dá sequencia à politica do MAC-PR em realizar mostras de seu acervo por meio de exposições elaboradas por curadores especialmente convidados pela instituição.

Para essa exposição, foi convidado o historiador de arte José Francisco Alves, que foi o primeiro Curador-Chefe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Porto Alegre-RS), entre 2011 e 2013, o qual implementou no maior museu de arte gaúcho justamente uma política curatorial que passou a considerar o acervo como protagonista das ações expositivas do museu, fato incomum nos museus de arte brasileiros, os quais, em maioria, paradoxalmente privilegiam as mostras externas em detrimentos da própria coleção.

Este projeto curatorial, de certa forma, dá sequencia ao trabalho anterior do curador uma vez que suas exposições anteriores de acervo de museu procuraram estabelecer diálogos das obras do museu com outros acervos museológicos, não artísticos. No caso, a mostra também vai exibir, lado a lado com obras do MAC-PR, peças do Museu Paranaense (museu histórico do estado do Paraná) e do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.

Entre os destaques da exposição se encontra um grupo numeroso de obras de Lívio Abramo, a maioria desenhos, esboços de gravuras, e gravuras, muitos deles trabalhos inéditos, nunca exibidos.

Contatos – José Francisco Alves (51) 9984-4689   jfa.arte@gmail.com



Texto do Curador

A Geodésia museológica

Em tempos recentes observamos nos museus brasileiros de arte uma grata novidade: uma – nova – ênfase aos seus acervos. Assim, a função principal desses museus paulatinamente está deixando o papel central de galeria de arte, antes muito necessário pela falta de espaço para os artistas, em direção à pesquisa mais contínua, atualização e divulgação, por meios de novos olhares, às respectivas coleções. No caso do MAC/PR, isso já vem ocorrendo há mais tempo, sem deixar, entretanto, de o museu atender às mostras coletivas e individuais demandadas por artistas, grupos e instituições.
E nesse contexto foi criada a mostra  Geodésia museológica. Seu objetivo é problematizar questões, características e composição do acervo do museu, por meio de uma leitura – a curadoria em si – que revele o que as obras nos dizem a respeito de territórios, paisagem e lugares.
As obras de arte historicamente nos têm sido instrumento de informação – por meio da representação – a respeito de como vivemos no espaço e no tempo. A arte nos apresenta, nos situa, em contextos diversos. Nos mostra como somos, ou seja, reflete nossas preocupações de como gostaríamos de ser e viver. A arte parietal das cavernas pré-históricas nos falava diretamente do lugar lá fora e de nossa relação mágica com os animais que eram ameaças ou meio de sobrevivência (caça). Nas artes e arquitetura egípcia e grega conviveram as representações dos mundos cotidiano e imaginário; este último, a invenção de um plano superior. Os romanos acrescentaram a isso, com maior intensidade, o componente territorial. E dessa base cultural a arte não mais desligou-se, sendo praticamente seu único assunto até o advento da arte moderna, quando o trabalho artístico passou a falar de si mesmo como tempo e lugar suficientes para a compreensão do objeto.
O MAC/PR, um museu de idade madura para os padrões brasileiros (criado em 1970), como qualquer museu público passou por diversas vicissitudes institucionais as quais refletem-se na composição do seu acervo, adquirido por meio de premiações, transferências, doações de artistas, particulares, empresas e instituições. Uma de suas diferenças importantes foi que ele recebeu em sua constituição um núcleo concreto de obras, resultado das premiações do longevo Salão Paranaense, fator inclusive da atualização do acervo de lá para cá. Há que se mencionar que praticamente nenhum museu de arte brasileiro teve para si, por tanto tempo, uma fonte tão certa e permanente de entrada de obras, como no caso do MAC/PR.
Assim, sobre o acervo do museu e sua abrangência, apresentamos essa exposição como uma leitura de quanto as obras nos dizem sobre lugares concretos, locais específicos e universos imaginários, indeterminados. Desenhamos nessa ótica um mapa – por meio do projeto curatorial – que representa origens diversas de local, procedência e natureza dos trabalhos. Como há uma ciência-mãe, uma disciplina central responsável pela representação das divisões geográficas naturais e artificiais da superfície da terra, a Geodésia, encaramos essa exposição como um encargo, como se fosse o museu o responsável por esse papel, por meio do que suas obras oferecem como informação para essa tarefa. Introduzimos nesse sentido, também com vistas ao diálogo interdisciplinar, objetos de universos museológicos não artísticos, em meio às obras de arte, os instrumentos da Cartografia (teodolitos, níveis, mapas, etc.), para refletirmos se o artista afinal faz o mesmo trabalho do cartógrafo, de outra maneira, ou vice-versa.

Artistas e Obras

Aldir Mendes de Souza   São Paulo, SP, 1941-2007
            SP. PR. II, 1968, óleo sobre tela  Prêmio 26º Salão Paranaense

Antonio Henrique Amaral   São Paulo, SP, 1935
            Butantã I, 1980, giz pastel sobre papel  Prêmio 3ª Mostra de Desenho Brasileiro

Antonio Manuel   Avelãs de Caminha, Portugal, 1947
            Movimento estudantil 68, 1968, serigrafia de flan sobre papel  25º Salão Paranaense

Autor anônimo
            Sem título (ação urbana), 2004, chaves de metal e etiquetas de papel (parte da obra)      Ação coletiva

Bia Wouk   Curitiba, PR, 1952
            Les Halles, verão 79, 1980, lápis de cor e grafite sobre papel  Prêmio 2ª Mostra do         Desenho Brasileiro

Carla Vendrami   Ponta Grossa, PR, 1962 – Curitiba, PR, 2009
            Mapa, 1994, carpete e madeira pintada  Prêmio 51º Salão Paranaense

Charlotte Gross  Alemanha, 1903 – Brasil, 1965
            Desenho, sem data, aquarela sobre papel  Doação Banco Central do Brasil

Conceição Piló   Belo Horizonte, MG, 1927-2011
            São João Del Rey, sem data, xilogravura sobre papel 10/20  Comodato Badep

Daniel Escobar   Santo Ângelo, RS, 1982
            Permeável II - Série Perto demais, 2006, papel de outdoor e verniz  62º Salão       Paranaense

Danúbio Gonçalves   Bagé, RS, 1925
            Favela - Rua do Cruzeiro, 1943, giz pastel sobre papel  Doação artista

Dulce Osinski   Irati, PR, 1962
             Sem título, 1997, óleo sobre tela  Doação artista

Eduardo Coimbra   Rio de Janeiro, RJ, 1955
            Fachada, 2002, fotografia  Projeto Faxinal das Artes

Eduardo Haesbaert   Faxinal do Soturno, RS, 1968
            Prometeu acorrentado, 1992, giz pastel, carvão e acrílica sobre tela  Prêmio 49º Salão   Paranaense

Elvo Benito Damo   Caçador, SC, 1948
            Interferência ecológica IV, 1981, madeira e ferro  Doação artista
            Passado, 1974, xilogravura sobre papel  Prêmio 31º Salão Paranaense

Euro Brandão   Curitiba, PR, 1924-2000
            Curitiba XVII, 1980, óleo sobre tela  Doação artista

Fayga Ostrower   Lodz, Polônia, 1920 – Rio de Janeiro, RJ, 2001
            Gravura ref. nº. 7103, 1971, xilogravura sobre papel 33/50  Prêmio 29º Salão        Paranaense

Flávio Gadelha   Recife, PE, 1957
            Vista de Santo Amaro (1940), 1996, litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50      Doação Ennio Marques Ferreira
            Bairro do Recife, 1996, litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50  Doação Ennio Marques Ferreira
            Posto de salvamento, 1996, litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50  Doação     Ennio Marques Ferreira

Francisco Stockinger  Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre, RS, 2009
            Conjunto de 17 xilogravuras;
            Sem título - Série Retirantes 1956-1960 (Edição 2008-2009) Doação MARGS
            Totem II, 1966, ferro e madeira Prêmio 23º Salão Paranaense

Glaura Pereira   Belo Horizonte, MG, 1946
            Sem título n° 164, 1984, carvão e giz pastel sobre papel  Prêmio 42º Salão Paranaense

Hélio Eudoro   Porto Alegre, RS, 1965
            Sampa – Anhangabaú, 2003, fotografia digital sobre lona vinílica  60º Salão Paranaense
            Sampa - Estação da Sé, 2003, fotografia digital sobre lona vinílica  60º Salão       Paranaense

Hélio Leites   Lapa, PR, 1951
            Colombo - 500 anos de enganos, 1994, caixa de madeira contendo objetos, vidro e tinta              Prêmio 53º Salão Paranaense

Hermann Schiefelbein   Schwert, Alemanha, 1885 – Porto Vitória, PR, 1933
            Paisagem paranaense (derrubada com casebre), sem data, óleo sobre tela          Transferência DC/SEC

Ida Hannemann de Campos   Curitiba, PR, 1922
            Matinal, sem data, óleo sobre tela  Transferência DC/SEC

Inácio Rodrigues   Acaraú, CE, 1947
            Transfiguração vivencial, 1975, acrílica sobre chapa de madeira  Prêmio 32º Salão         Paranaense

Isa Aderne   Cajazeiras, PB, 1923
            Via Sacra, estações I, II, III, 1967, xilogravura sobre papel (tríptico)  Prêmio 3º Salão de   Arte Religiosa Brasileira, Transferência DC/SEC
            Via Sacra, estações IV, V, VI, 1967, xilogravura sobre papel (tríptico) P.A.  Prêmio 3º      Salão de Arte Religiosa Brasileira, Transferência DC/SEC
            Via Sacra, estações XI, XIII, XIV, 1967, xilogravura sobre papel (tríptico) 1/50  Prêmio 3º
            Salão de Arte Religiosa Brasileira, Transferência DC/SEC


Jair Jacqmont   Manaus, AM, 1947
            Rio Amazonas, 1983, lápis de cor sobre papel  Prêmio 42º Salão Paranaense

Jefferson César   Siqueira Campos, PR, 1932 – Curitiba, PR, 1981
            Igreja da Sagrada Família, 1967, papel, renda, guache e cola sobre tela  Prêmio 3º         Salão de Arte Religiosa Brasileira
            Capelinha II, 1971, madeira, tinta, vidro, papel colado, acrílico e gesso policromado  28º             Salão Paranaense

João Batista Groff   Curitiba, PR, 1897-1970
            Paisagem campônia, 1956, óleo sobre tela  Doação Família Groff

João Osorio Brzezinski   Castro, PR, 1941
            Crepúsculo em Pontal, 1987, acrílica sobre tela  Doação artista

Jorge Soto   Montevidéu, Uruguai, 1960
            Sentado en el bote con su cámara escuchaba el sonido penetrante de la sala de máquinas, 2005, videoinstalação  62º Salão Paranaense

José Antonio da Silva   Sales de Oliveira, SP, 1909 – São Paulo, SP, 1997
            A caçada, 1957, óleo sobre tela  Doação artista

Lívio Abramo   Araraquara, SP, 1903 – Assunção, Paraguai, 1992
            Itaipú, 1979, litografia sobre papel P.A. VII/XVII  Doação Dora Guimarães Duarte
            Sem título – Paraguay, 1966-1968, tinta de caneta e aquarela sobre papel  Doação Dora             Guimarães Duarte
            Ilhéus – Bahia, 1951, carvão sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            España, 1952, grafite sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            Campos do Jordão I (estudo), 1947, lápis sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            Paraguay - Pueblo (esboço), 1980, carvão sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            La plaza – Paraguay, 1963, xilogravura sobre papel, Doação Dora Guimarães Duarte
            Trópico, 1934-1936, tinta de caneta sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            A cidade – Anhangabaú, 1948, monotipia sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            Roma, 1952 , grafite sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            Stockholm (estudo), 1952, grafite sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            Stockholm (estudo), 1952, grafite sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte
            Procissão - friso do Parthenon, 1952, grafite sobre papel  Doação Dora Guimarães        Duarte
            Laguna veneta, 1952, grafite sobre papel  Doação Dora Guimarães Duarte

Liz Szczepanski   Campo Largo, PR, 1946
            Seara dos seres (do Oiapoque ao Chuí), 1984-1987, tecido com grafismo, cerâmica (19             peças), anzol, fio de seda e madeira  Doação artista

Luiz Carlos Brugnera   Espumoso, RS, 1966
            Coluna, 2000, tinta alta temperatura sobre PVC e fibra de vidro  Prêmio 57º Salão           Paranaense

Maciej Babinski   Varsóvia, Polônia, 1931
            Marinha, 1972, água-forte sobre papel 11/25  Doação Banco Central do Brasil

Marcos Bento   Blumenau, SC, 1952
            Vila Velha souvenir I, 1979, grafite, aquarela e giz pastel sobre papel  Prêmio 36º Salão             Paranaense
            Vila Velha souvenir II, 1979, grafite, nanquim, aquarela e giz pastel sobre papel  Prêmio 36º Salão Paranaense

Marepe   Santo Antonio de Jesus, BA, 1970
            Santas missões populares, 2002, interferência com grafite e caneta sobre impressão em          offset sobre papel  Projeto Faxinal das Artes

Margot Monteiro   Recife, PE, 1953
            Cais José Estelita, 1996, litografia sobre papel rosaspina 26/50  Doação Ennio Marques             Ferreira
            Ponte Maurício de Nassau, 1996, litografia sobre papel rosaspina 26/50  Doação Ennio             Marques Ferreira

Mário Röhnelt   Pelotas, RS, 1950
            Projeto / maquete 3.2, 2007, impressão fotográfica digital e PVC  62º Salão Paranaense

Mário Rubinski   Curitiba, PR, 1933
            Quartel, 1964, óleo sobre chapa de madeira  Prêmio 21º Salão Paranaense
            Pintura II, 1971, óleo sobre madeira  28º Salão Paranaense
           
Miguel Bakun   Marechal Mallet, PR, 1909 – Curitiba, PR, 1963
            Pinheiro e árvores secas, 1948, óleo sobre tela  Aquisição DC/SEC

Orlando Azevedo  Angra do Heroísmo, Açores, Portugal, 1949
            A ponte, 2006, fotografia  Doação artista

Osvaldo Marcón   Resistencia, Argentina, 1960
            Balaustre, 2004, chapa de metal  Transferência Casa Andrade Muricy

Oswald Lopes   Curitiba, PR, 1910-1964
            Sem título, 1948, óleo sobre tela  Doação Cássio Santos Lopes
            Sem título, 1944, óleo sobre tela  Doação Cássio Santos Lopes

Paulo Bruscky   Recife, PE, 1949
            Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema, Fortaleza/CE, 2005,     arte correio  Doação artista
            Performance - Poema linguístico, 2005, arte correio  Doação artista
            Poema para voar, 2005, arte correio  Doação artista

Paulo Whitaker   São Paulo, SP, 1958
            Sem título, 2002, acrílica, grafite e papel sobre papel  Projeto Faxinal das Artes

Peter Potocky   Berlim, Alemanha, 1901 – Rio de Janeiro, RJ, 1987
            Antonina, 1972, óleo sobre tela  Doação artista


Plínio César Bernhardt   Cachoeira do Sul, RS, 1927 – Porto Alegre, RS, 2004
            Rótulo 104-B, 1972, óleo e vinílica sobre chapa de madeira  Prêmio 29º Salão      Paranaense

Poty   Curitiba, PR, 1924-1998
            Sem título (estudo), sem data, papel colado e nanquim sobre papel  Transferência           Teatro Guaíra
            Sem título (estudo), sem data, papel colado e carvão sobre papel  Transferência Teatro Guaíra

Raul Cruz   Curitiba, PR, 1957-1993
            Sem título II, 1984, acrílica sobre tela  Prêmio 41º Salão Paranaense
            Anjo de pedra, 1992, acrílica sobre tela  Doação artista

Reico Assahi   Rolândia, PR, 1950
            Sem título, sem data, tecido, espuma e acrílica  Prêmio 45º Salão Paranaense

Renate Oertel   Curitiba, PR, 1958
            Sem título, sem data, água-forte e água-tinta sobre papel 2/5  Sem documentação

Renato Good Camargo   Lapa, PR, 1946 – Curitiba, PR, 1987
            Crucificado, 1974, ferro e madeira  Prêmio 6º Salão de Arte Religiosa Brasileira

Roberto Barbi   São Paulo, SP, 1973
            Rua Waltercio Caldas, 2003, tinta automotiva sobre metal  60º Salão Paranaense
            Rua Cildo Meireles, 2003, tinta automotiva sobre metal  60º Salão Paranaense
            Rua Artur Barrio, 2003, tinta automotiva sobre metal  60º Salão Paranaense

Ruben Esmanhotto   Curitiba, PR, 1954
            Cenário, 1982, vinil encerado sobre chapa de madeira  Transferência SECE

Sylvia Rodrigues   São Paulo, SP, 1959
            Observando vegetal do lugar descoberto, 1984, grafite, aquarela e papel colado sobre   papel  Prêmio 6ª Mostra do Desenho Brasileiro


Vicente Sgreccia   Botelhos, MG, 1944
            O Cristo de Minas, 1967, xilogravura sobre papel 4/20  Prêmio 3º Salão de Arte   Religiosa Brasileira

Vilma Slomp  Paranavaí, PR, 1952
            Museu, 2004, fotografia  Doação artista

Zorávia Bettiol   Porto Alegre, RS, 1935
            Caim e Abel, 1966, xilogravura sobre papel  Prêmio 2º Salão de Arte Religiosa Brasileira



09.10.2013 a 02.03.2014
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábado e domingo, das 10h às 16h
Entrada franca

Agendamento para visitas mediadas
Setor Educativo (41) 3323-5265

Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Rua Desembargador Westphalen, 16 - Centro
80010-110 Curitiba/PR
(41) 3323-5328  3323-5337


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