15 de fevereiro de 2011.
FEVEREIRO MÊS DO DESIGN
Lã de Arraiolos é fio condutor entre 'design' e artesanato
por Luís GodinhoHoje
João Bruno Videira trocou o
jornalismo pelo artesanato. Fotografia ©
Luís Pardal/Global Imagens
Restauro do assento de palha de uma cadeira
serviu de inspiração. Agora é procurado na Net por clientes de vários
países.
Apesar de sempre ter tido jeito para trabalhos manuais, João Bruno Videira
estava longe de imaginar que haveria de se dedicar ao artesanato e ao design e
deles fazer modo de vida. Tudo aconteceu por mero acaso, em 2006, quando deixou
de se sentir plenamente realizado no jornalismo e lhe foi parar às mãos uma
pequena cadeira de lareira, tipicamente alentejana, cujo assento de palha estava
estragado.
Olhou para a cadeira e para uns novelos de lã e decidiu fazer uma experiência de restauro. "Desde pequeno que convivo com a lã de Arraiolos, pois a minha mãe, apesar de não ser alentejana, sempre gostou de fazer este tipo de tapete." A cadeira ficou como nova, o acento de palha ganhou o colorido das lãs de Arraiolos e até o próprio João Bruno Videira ficou surpreendido com o resultado final.
"Percebi todo o potencial de negócio que ali estava. Mais do que isso, era algo em que me poderia expressar livremente, o que também me atraiu bastante."
A oficina nasceu pouco depois numa divisão da casa onde habita. Fica junto à Igreja de Nossa Senhora da Graça do Divor, próximo da fonte onde nasce o Aqueduto da Água de Prata mandado construir em 1531 pelo cardeal D. Henrique para assegurar o abastecimento à cidade de Évora. Daí o nome da empresa.
O recurso ao microcrédito - alternativa a que recorreu por não dispor de histórico bancário - permitiu-lhe obter os 8300 euros indispensáveis para o início da atividade. Criou uma marca própria. Apostou num conceito inovador: fusão entre artesanato e design, no qual a lã de Arraiolos é o fio condutor para a "reinvenção" de mobiliário novo ou reciclado. E apostou na Internet para mostrar o seu trabalho ao mundo.
Olhou para a cadeira e para uns novelos de lã e decidiu fazer uma experiência de restauro. "Desde pequeno que convivo com a lã de Arraiolos, pois a minha mãe, apesar de não ser alentejana, sempre gostou de fazer este tipo de tapete." A cadeira ficou como nova, o acento de palha ganhou o colorido das lãs de Arraiolos e até o próprio João Bruno Videira ficou surpreendido com o resultado final.
"Percebi todo o potencial de negócio que ali estava. Mais do que isso, era algo em que me poderia expressar livremente, o que também me atraiu bastante."
A oficina nasceu pouco depois numa divisão da casa onde habita. Fica junto à Igreja de Nossa Senhora da Graça do Divor, próximo da fonte onde nasce o Aqueduto da Água de Prata mandado construir em 1531 pelo cardeal D. Henrique para assegurar o abastecimento à cidade de Évora. Daí o nome da empresa.
O recurso ao microcrédito - alternativa a que recorreu por não dispor de histórico bancário - permitiu-lhe obter os 8300 euros indispensáveis para o início da atividade. Criou uma marca própria. Apostou num conceito inovador: fusão entre artesanato e design, no qual a lã de Arraiolos é o fio condutor para a "reinvenção" de mobiliário novo ou reciclado. E apostou na Internet para mostrar o seu trabalho ao mundo.
IMAGENS
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Twitter http://is.gd/CvrUPn História http://is.gd/16P6ow
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