quarta-feira, 13 de abril de 2011

Museu Reina Sofia de Madri vai mostrar 250 obras de Lygia Pape


       Artista contemporânea e próxima dos artistas Lygia Clark e Hélio Oiticica e ainda tão experimental quanto esses dois criadores que se tornaram nomes brasileiros de projeção internacional nas últimas décadas, Lygia Pape (1927- 2004) vai conquistando agora o seu alcance para além do Brasil. 

      O Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia de Madri, Espanha, uma das instituições mais vibrantes da Europa, vai inaugurar no próximo dia 24 de maio uma grande exposição individual de Lygia Pape, reunindo cerca de 250 obras. 

     Com curadoria de Manuel Borja-Villel, diretor do museu desde 2007, e de Teresa Velázquez, a mostra é realizada em parceria com o Projeto Lygia Pape, associação cultural que mantém e divulga a obra da artista desde sua morte e é dirigida pela filha da criadora, a fotógrafa Paula Pape.



     Lygia Pape (Nova Friburgo, 1927 — 2004), foi uma gravadora, escultora, pintora, professora e artista multimídia brasileira, identificada com o movimento conhecido por neoconcretismo.

      Importante representante da arte contemporânea no Brasil, Lygia possui uma trajetória artística que se inicia com o abstracionismo geométrico. Já na década de 1950 possuia renome na cena artística carioca e, em 1957, é uma das signatárias do manifesto neoconcreto, encabeçado por Ferreira Gullar e Hélio Oiticica.

      Além de sua carreira artística, Lygia Pape lecionou na Faculdade de Arquitetura Santa Úrsula e na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro[1].

     Estudou com Fayga Ostrower. Participou da I Exposição Nacional de Arte Abstrata Nacional, em Petrópolis, em 1953. Expôs as xilogravuras Tecelares, com o grupo Frente, no Museu de Arte Moderna no Rio, em 1955. Em 1956, participou da Exposição de Arte Concreta no MASP e em Zurique. 

No final de 1956 e começo de 1957, participou da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Ministério da Educação e Cultura, no Rio. Em 1958, apresentou no teatro do hotel Copacabana Palace o Balé Neoconcreto, de autoria sua com a participação de Reynaldo Jardim.

     Em 1959, Pape e artistas como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Franz Weissmann romperam com o concretismo e publicaram no Jornal do Brasil o Manifesto Neoconcreto, marco inicial do neoconcretismo. No mesmo ano, participou da 5ª Bienal de São Paulo. Em 1959 tomou parte da 1ª Exposição Neoconcreta. Entre 1959 e 1961, Lygia realizou a trilogia Livro da Criação, Livro da Arquitetura e Livro do Tempo. A partir de 1960, iniciou uma série de projetos de esculturas em madeira. Em 1960, foi uma das convidadas para a célebre 1ª Exposição Internacional de Arte Concreta, em Zurique, na Suíça.






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