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"Linda sereia do mar..."
(Arte digital)

BRASIL - PRIMEIROS TEMPOS
Diogo Álvares Correia, o Caramuru
(Viana do Castelo, Portugal, 1475 — Salvador, 1557)

Viajando para São Vicente por volta de 1510, o fidalgo da Casa Real Diogo Álvares naufragou nas proximidades do rio Vermelho, na baía de Todos os Santos.

Seus companheiros foram mortos pelos tupinambá, mas ele conseguiu sobreviver e passou a viver entre os índios, de quem recebeu a alcunha de Caramuru, que significa "moreia".

Conhecedor dos costumes nativos, contribuiu para facilitar o contato entre estes e os primeiros missionários e administradores. No entanto, não foi capaz de impedir a expulsão do primeiro donatário da capitania, Francisco Pereira Coutinho.

Casou-se com a índia Paraguaçu, filha de um chefe tupinambá. O casal teve quatro filhas, que se casaram com colonos portugueses vindos com Martim Afonso de Sousa, dos quais descendem, entre outras famílias importantes, os Garcia d’Ávila.

Quando o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, chegou à Bahia em 1549, Caramuru ainda vivia, assim como durante o governo de Duarte da Costa.

Foi sepultado no mosteiro dos jesuítas em Salvador, ao lado da mulher, que ao ser batizada recebeu o nome de Catarina. MAIS

Reza a lenda que Caramuru, após casar-se com a índia Paraguaçu, manteve um romance também com a irmã dela, Moema, formando um triângulo amoroso.

Ao voltar para Viana do Castelo, sua terra natal, não podendo aparecer em seu país com duas mulheres, optou por deixar Moema no Brasil e a índia, desesperada, nadou atrás da embarcação, até perder forças e morrer afogada.

O romance entre Caramuru e Moema está narrada no filme "Caramuru, a Invenção do Brasil" e a tragédia se encontra eternizada, também, na pintura de Victor Meirelles.

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Nesta data, em 1902, nasce Francisco Rebolo Gonzalez, pintor brasileiro (m. 1980).

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De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar. Não podemos revelar ou copiar uma memória."

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Un residente en España, autor del atentado en el tren francés

El detenido es un marroquí retornado de Siria que se trasladó a Francia en 2014. Dos militares de EE UU impidieron la matanza

El autor del tiroteo de ayer en el tren de alta velocidad que unía Ámsterdam y París, y que causó dos heridos graves, es Ayoub el Kahzzani, un marroquí de 26 años, retornado de Siria, y que vivió en España hasta el año pasado, cuando se trasladó a Francia, según fuentes de la lucha antiterrorista consultadas por EL PAÍS.

La policía de ambos países tenía registro de sus actividades. El hombre subió al tren en Bruselas, armado con una pistola, un fusil automático y un cuchillo, y se encerró en el aseo para cargar sus armas. El sonido llamó la atención de dos pasajeros, militares estadounidenses de la OTAN, que neutralizaron al terrorista en cuanto salió del servicio. Uno de ellos resultó herido.

El tren fue desviado a Arras, en el norte de Francia, donde El Kahzzani fue detenido. Un hombre con un fusil automático Kaláshnikov, una pistola y un cuchillo abrió fuego ayer en un tren que viajaba de Ámsterdam a París antes de ser neutralizado por dos soldados estadounidenses que iban a bordo. Dos personas resultaron heridas, entre ellas, uno de los militares.

El ministro del Interior, Bernard Cazeneuve, informó de que el suceso “puede revestir una naturaleza terrorista”. Según fuentes de la lucha antiterrorista española, el agresor, un marroquí de 26 años, retornado de Siria, residió en España durante un año, hasta 2014, cuando decidió mudarse a Francia.

El tren, de la empresa Thalys, fue desviado a la estación de Arras, en el norte del país, donde el agresor fue detenido. España y Francia han intercambiado información sobre el individuo, que aparece en los servicios de inteligencia como un “radical”, que vivió en España durante un año.

El marroquí, identificado por fuentes de la lucha antiterrorista española como Ayoub el Kahzzani, es considerado un “retornado” de Siria, forma con la que se conoce a los que han viajado al país envuelto desde hace cuatro años en una guerra civil, con fuerte presencia de grupos yihadistas. El Kahzzani viajó al país árabe desde Francia, poco después de su estancia en territorio español. ÍNTEGRA DA NOTÍCIA NO QUIOSQUE

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