Neste sábado, dia 1º de dezembro, às 16h, será realizado um encontro com o artista Luiz Zerbini, com o curador Frederico Coelho e com o crítico Jorge Emanuel Espinho, no MAM Rio.
Haverá distribuição de senhas 30 minutos antes. Na ocasião, será lançado o catálogo eletrônico da exposição “Amor”, que pode ser vista até o dia 9 de dezembro de 2012
A Exposição
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
[Espaço Monumental]
Exposição: 18 de outubro a 9 de dezembro de 2012
Produção: Automatica
Patrocínio:
Bradesco Seguros, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura,
através do edital Pró - Artes Visuais da Secretaria Municipal de Cultura (201s).
Mantenedores do MAM: Petrobras, Light e Organização Techint
O Ministério da Cultura, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Cultura, Bradesco Seguros, a Petrobras, a Light e a Organização Techint apresentam, de 17 de outubro a 9 de dezembro de 2012, a exposição “Amor”, que ocupará o Espaço Monumental do museu com cerca de 60 obras recentes e inéditas de Luiz Zerbini. A exposição – a maior individual da trajetória do artista – reunirá um grupo significativo de obras produzidas na última década, dentre pinturas, desenhos, colagens e uma instalação. Duas pinturas, entre elas um tríptico medindo 3m x 6m, foram produzidas especialmente para a mostra.
A exposição apresentará, pela primeira vez, um grande conjunto de obras que mostram a diversidade da produção deste importante artista, que despontou na década de 1980 e que chega à maturidade tendo explorado diversas linguagens, como vídeo, escultura, fotografia, música, desenho, pintura, arte gráfica, ambientes e instalações. Os trabalhos expostos pertencem a coleções particulares, dentre elas a de Inhotim.
Na grande parede branca do Espaço Monumental do MAM Rio, com oito metros de pé direito, estarão as pinturas em grande formato. As obras serão colocadas em alturas diferentes e ocuparão toda a parede, do chão ao teto.
Dentre as obras apresentadas, está um conjunto de pinturas sem chassis, produzidas entre 2006 e 2007 e sustentadas por estruturas de madeira e cordas. Na ponta de algumas dessas cordas, objetos de bronze fazem o contrapeso para sua sustentação. “Essas obras foram pensadas como páginas de um livro gigante inspiradas em tapeçarias”, afirma o artista.
Zerbini leva cerca de quatro a oito meses para fazer cada pintura e, ao longo desse tempo, vai acumulando objetos e referências. “Gosto de pintar olhando para os objetos”. Pela primeira vez, o público terá acesso ao seu processo criativo. No meio do Espaço Monumental estará uma mesa de madeira de grandes dimensões projetada em parceria com o arquiteto Pedro Évora, responsável pelo projeto expográfico da exposição. Nesta mesa estarão misturados elementos de referência utilizados nos últimos anos pelo artista: projetos, recortes de jornal, slides, plantas, galhos e insetos. “Uma coisa vai ficando sobre a outra, como uma pintura tridimensional”, diz.
Além das pinturas e da mesa, será apresentada uma série feita com slides, que o artista iniciou há cerca de quatro anos. São slides do próprio artista e também de amigos e desconhecidos. “Crio a obra a partir do motivo de um dos slides. Pode ser uma viagem, por exemplo. Vou compondo, criando relações entre as imagens fotográficas e as molduras dos slides. É um trabalho sobre memória, a minha memória e a memória coletiva”, conta.
“Os trabalhos com slides têm uma abstração geométrica também presente nas pinturas. Todos têm relação e crio ao mesmo tempo, um não é anterior ao outro. Está tudo interligado e relacionado”, afirma.
AMOR
O nome da exposição surgiu no ateliê do artista. Depois de olhar demoradamente uma pintura grande figurativa, em que eu vinha trabalhando diariamente havia uns sete meses, ouço o seguinte comentário: nossa, é muito amor! Naquela altura, não percebi a dimensão do significado daquela palavra gasta, relacionada ao meu trabalho. Com o tempo, ela passou a ser a mais precisa definição do que faço. Isso esclareceu para mim, numa única palavra, o que tento explicar há anos. Agora, enquanto pensava na montagem desta minha exposição e no livro que estou fazendo, lembrei dessa história e resolvi chamar a exposição e o livro de AMOR. Memórias, a existência, a escolha, a amizade, a família e a loucura. É o amor em um sentido amplo, como um mar que tantas vezes pintei e continuo pintando. Em seguida, pensei: agora, com um nome como esse definido, fica fácil escrever, falar sobre a exposição. Engano seu! Não há o que falar! Talvez fazer uma música. Sem letra!
CATÁLOGO: DOWNLOAD GRATUITO
Durante a mostra será organizada uma mesa de debate com a presença do artista e de convidados. Será publicado um livro do artista, com imagens, e um catálogo em formato pdf com texto de apresentação de Paulo Sergio Duarte e imagens da exposição no MAM Rio. O catálogo será disponibilizado para download gratuito no site da produtora Automatica (www.automatica.art.br).
“Diante da obra de Zerbini, não importa o grau de estranheza ou familiaridade que ela ofereça, o primeiro encontro é sempre pela possibilidade de extrairmos sucessivas camadas de prazer à medida que entramos em contato com as sucessivas camadas de significados. Estes, muitas vezes se atropelam uns aos outros no alvoroço de imagens, até que somos surpreendidos pela ordem rigorosa que se escondia na confusão aparente. A mesma ordem que depurada em paródias do minimalismo se encontra em suas obras geométricas. Sem dúvida, Zerbini ocupa um lugar privilegiado na arte contemporânea: aquele de se mover em táticas minuciosas de posição em posição ocupando um território ao mesmo tempo rico e diferenciado”, afirma Paulo Sérgio Duarte, que escreve o texto da exposição.
SOBRE O ARTISTA
Luiz Zerbini (São Paulo, em 1959. Vive e trabalha no Rio de Janeiro) é um dos artistas que despontaram na década de 1980 e chega à maturidade explorando praticamente todos os aspectos da arte contemporânea. Desde o trabalho individual como pintor, até o coletivo no grupo Chelpa Ferro, desenvolve sua linguagem na utilização diversificada de mídias como vídeo, escultura, fotografia, música, desenho, pintura, arte gráfica, ambientes e instalações. A obra de Zerbini é considerada hoje pelos críticos uma referência na arte brasileira.
Dentre as principais exposições individuais destacam-se as mostras na Max Wigram Gallery, em Londres, Inglaterra, em 2011; no Galpão Fortes Vilaça, em São Paulo, em 2010; na Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro, em 2009; “paisagemnaturezamortaretrato”, no Centro Universitário Maria Antonia, em São Paulo, em 2008; “Trepanações e Outros Artifícios”, na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo, em 2007; “Do Corpo à Paisagem”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, em 2006; as mostras na Galeria Filomena Soares, em Lisboa, Portugal, em 2005; a mostra na Galeria Rabouan Moussion, em Paris, França, em 2001; as mostras no Paço Imperial, Rio de Janeiro, em 1998 e 1996; a exposição no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, em 1995, dentre outras.
As exposições coletivas recentes são, entre outras: “Novas Aquisições 2010 – 2012 Coleção Gilberto Chateaubriand”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2012; “Espelho Refletido”, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro; “Vestígios de Brasilidade”, no Santander Cultural, em Recife, em 2011; “Se a pintura morreu, o museu é o céu”, no MAM Rio, no mesmo ano; 29ª Bienal de São Paulo, em 2010; “7a Bienal do Mercosul: Grito e Escuta”, em Porto Alegre, em 2009; “Estado”, na Estação Pinacoteca, em São Paulo, “Retalhar”, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, “Um Século de Arte Brasileira, Coleção Gilberto Chateaubriand”, no Museu de Arte Moderna da Bahia, e “80-90: Modernos, Pós Modernos, etc”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, ambas em 2007; “100 anos de Arte Brasileira na Coleção Gilberto Chateaubriand”, na Pinacoteca do estado de São Paulo, “Erótica - Os sentidos na arte”, no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e “É HOJE na arte brasileira contemporânea – Coleção Gilberto Chateaubriand”, no Centro Cultural Santander Banespa, Rio de Janeiro, ambas em 2006; Novas aquisições – Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil; “Novas aquisições - Coleção Gilberto Chateaubriand”, no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, em 2005; “Como vai você, Geração 80?”, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro e Brasília, em 2004; “Novas aquisições 2003 - Coleção Gilberto Chateaubriand”, no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, em 2004; “ArteFoto”, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, “2080”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo e “Identidade Retrato Brasileiro na coleção Gilberto Chateaubriand”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, ambas em 2003; “Caminhos do Contemporâneo”, no Paço Imperial do Rio de Janeiro, em 2002; “II Bienal do Mercosul”, Porto Alegre, em 2001; “Séptima Bienal de La Habana”, Havana, Cuba, em 200, entre outros.
Serviço: Luiz Zerbini
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Abertura: 17 de outubro de 2012, às 19h
Exposição: 18 de outubro a 9 de dezembro de 2012
Realização: MAM Rio
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
De terça a sexta, das 12h às 18h Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h [A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação].
Ingresso: R$12,00
Estudantes maiores de 12 anos R$6,00
Maiores de 60 anos R$6,00
Amigos do MAM e crianças até 12 anos entrada gratuita
Quartas-feiras a partir das 15h entrada gratuita
Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$12,00
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ 20021-140
Telefone: 21.2240.4944
Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
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